Alan Azambuja
Alan Arrieira Azambuja é graduado em medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Também possui mestrado (2004) e doutorado (2016) em Medicina e Ciências da Saúde pela mesma universidade. Atualmente é professor na Escola de Medicina da PUCRS, chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Mãe de Deus e investigador principal no CGI.
Currículo
Alan Arrieira Azambuja é médico oncologista formado pela PUCRS, sócio do Centro Gaúcho Integrado de Oncologia, Hematologia, Ensino e Pesquisa e investigador principal de estudos clínicos em oncologia no Centro. Também é chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Mãe de Deus. Possui mestrado em Medicina e Ciências da Saúde intitulado ”Efeito da Frutose 1.6 Bisfosfato na Nefrotoxicidade Induzida pela Cisplatina” e doutorado intitulado “Avaliação das Vias de Resistência e Reparo do DNA em Pacientes com Câncer de Testículo Submetidos à Quimioterapia com Cisplatina”, ambos pela mesma universidade em que se graduou. Hoje também leciona na Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem larga experiência na oncologia, na clínica médica, na pesquisa clínica, nas ciências fisiológicas e na biofísica.
Perguntas frequentes
O que é pesquisa clínica?
Medicamentos e dispositivos médicos inovadores fazem parte da pesquisa clínica e trazem oportunidade de tratamento para muitos pacientes que, assim, podem ter acesso a tratamentos não disponíveis ou pouco acessíveis no Brasil. A pesquisa clínica compreende as pesquisas científicas realizadas com seres humanos para determinar a eficácia e segurança de novos procedimentos ou medicamentos. É a essência de todos os medicamentos, que posteriormente são autorizados a entrarem no mercado. Os estudos iniciam em laboratórios farmacêuticos dos chamados “Patrocinadores”, onde são avaliados os princípios ativos e são realizados testes em animais para garantir segurança ao iniciar a fase 1 do teste em humanos.
Como é realizada, na prática, a pesquisa?
Todo estudo, após os testes de laboratório, é iniciado, em geral, com pessoas sadias – com exceção de estudos oncológicos, onde são selecionados pacientes acometidos pelas doenças – para avaliar a segurança e a dosagem ideal. Esta é a fase um do estudo.
A fase dois reúne maior número de participantes e pretende avaliar a eficácia da droga e coletar mais informações de segurança e de efeitos adversos, por exemplo.
Na terceira fase costuma-se comparar o produto estudado com outro de forma a comprovar as informações de segurança e eficácia obtidas na fase anterior e estabelecer uma relação entre riscos e benefícios. Aqui também o número de indivíduos participantes da pesquisa se expande.
Após a aprovação e a consequente comercialização do medicamento, na fase quatro são estudadas novas possibilidades de combinações e métodos de administração, além de reações adversas inesperadas ou pouco frequentes.
Como a pesquisa é regulamentada?
Toda pesquisa é submetida à análise de agências reguladoras estatais, como a ANVISA, no Brasil, e a FDA nos Estados Unidos. Porém, não é só o resultado final analisado. Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) não só autorizam a realização do estudo, como também acompanham ao longo de todo o processo e avaliam de forma crítica e independente o andamento da pesquisa e a conformidade com as legislações e diretrizes governamentais e internacionais, tais como as Boas Práticas Clínicas – Good Clinical Practices (GCP).
Como faço para participar de uma pesquisa?
Para participar de um de nossos estudos clínicos abertos é preciso corresponder a certos critérios de seleção. Em momento algum o paciente pode ser forçado, coagido ou ameaçado a participar de qualquer estudo, a participação é livre e de caráter voluntário. Por isso é necessário assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Acesse a aba “Estudos Abertos” e saiba mais!