Marcelo Capra

Marcelo Eduardo Zanella Capra possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestrado (2004) e doutorado (2013) em Ciências Médicas pela mesma universidade. Atualmente é Coordenador do Serviço de Hematologia do Hospital Mãe de Deus e investigador principal de estudos clínicos em hemato-oncologia no CGI.

Currículo

Marcelo Eduardo Zanella Capra é médico hematologista formado pela UFRGS, sócio do Centro Gaúcho Integrado de Oncologia, Hematologia, Ensino e Pesquisa e investigador principal de estudos clínicos em hemato-oncologia no Centro. Atualmente coordena o serviço de hematologia dos Hospitais Mãe de Deus, além de ser professor do Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Tecnologias em Saúde para o Sistema Único de Saúde do Grupo Hospitalar Conceição. É também médico do serviço de Hematologia e Transplante de Medula na Santa Casa de Porto Alegre. Atual presidente do Departamento de Hematologia e Hemoterapia da Associação Médica do Rio Grande do Sul, membro das sociedades brasileira e americana de Hematologia e Transplante de Medula Óssea. Para além da graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), possui Residência Médica em Hematologia e Hemoterapia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1999), Mestrado em Medicina: Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004), especialização em Gestão Hospitalar pela Fundação Oswaldo Cruz (2008) e Doutorado em Ciências Médicas pela UFRGS (2013). Tem experiência na área da Hematologia / Oncologia e Transplante de Medula, com ênfase em aspectos epidemiológicos, socioeconômicos e terapêuticos das neoplasias e na estruturação e avaliação de equipamentos e tecnologias assistenciais na área do câncer.

Perguntas frequentes

O que é pesquisa clínica?

Medicamentos e dispositivos médicos inovadores fazem parte da pesquisa clínica e trazem oportunidade de tratamento para muitos pacientes que, assim, podem ter acesso a tratamentos não disponíveis ou pouco acessíveis no Brasil. A pesquisa clínica compreende as pesquisas científicas realizadas com seres humanos para determinar a eficácia e segurança de novos procedimentos ou medicamentos. É a essência de todos os medicamentos, que posteriormente são autorizados a entrarem no mercado. Os estudos iniciam em laboratórios farmacêuticos dos chamados “Patrocinadores”, onde são avaliados os princípios ativos e são realizados testes em animais para garantir segurança ao iniciar a fase 1 do teste em humanos.

Todo estudo, após os testes de laboratório, é iniciado, em geral, com pessoas sadias – com exceção de estudos oncológicos, onde são selecionados pacientes acometidos pelas doenças – para avaliar a segurança e a dosagem ideal. Esta é a fase um do estudo.

A fase dois reúne maior número de participantes e pretende avaliar a eficácia da droga e coletar mais informações de segurança e de efeitos adversos, por exemplo.

Na terceira fase costuma-se comparar o produto estudado com outro de forma a comprovar as informações de segurança e eficácia obtidas na fase anterior e estabelecer uma relação entre riscos e benefícios. Aqui também o número de indivíduos participantes da pesquisa se expande.

Após a aprovação e a consequente comercialização do medicamento, na fase quatro são estudadas novas possibilidades de combinações e métodos de administração, além de reações adversas inesperadas ou pouco frequentes.

Toda pesquisa é submetida à análise de agências reguladoras estatais, como a ANVISA, no Brasil, e a FDA nos Estados Unidos. Porém, não é só o resultado final analisado. Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) não só autorizam a realização do estudo, como também acompanham ao longo de todo o processo e avaliam de forma crítica e independente o andamento da pesquisa e a conformidade com as legislações e diretrizes governamentais e internacionais, tais como as Boas Práticas Clínicas – Good Clinical Practices (GCP).

Para participar de um de nossos estudos clínicos abertos é preciso corresponder a certos critérios de seleção. Em momento algum o paciente pode ser forçado, coagido ou ameaçado a participar de qualquer estudo, a participação é livre e de caráter voluntário. Por isso é necessário assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Acesse a aba “Estudos Abertos” e saiba mais!